quinta-feira, 21 de julho de 2016

A noite Hoje a noite eu me sinto tão em baixo Eu me sinto tão sapato Me sinto tão levada,à ser. Não quero ir nessa luta que nem escolhi pra mim... Faltosa de causas-mais Mas valia pra me intristecer. Fui me formando impercebida com diplomas de feridas na tragédia que eu queria à comédia transcender. Meu destino capacho de frangalhos e do acaso levou meu estudo torpe pro meu próprio viver. Ajudar o pobre-outro a insurgir às injustiças do mundo que agora me chega refletindo o meu rosto me levando pra dentro, à se-lo e findando meu romântico zelo em meu eterno efêmero ser. Sendo ele eu, Eu ela, eu ele, ela eu Me vejo mim lá! vê é elha Contando as mesmas histórias com logísticas acadêmicas sobre as mesmas mazelas de vivências olhoísticas achistas mas não meras. Hoje a noite eu me sinto assim tão fraca Me sinto despreparada Como quem vai desaparecer... Numa esquina qualquer da vida. Ah, me sinto tão vendida Pra ocasião que não perdoa A consequência de se viver Atoa, eu me sinto tão escassa De qualquer alma de alegria Num pranto que não passa e também não chega. Choro minhas lágrimas secas sem mais nada a perder. Hoje. Hoje a noite.