sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sobre Felicidade I

Mais difícil de ser identificada,
Posto que dor facilmente, se reconhece.
Essa danada custa a chegar.
Ela que de dor
Dói por saber que depois desaparece.

E quando encontrada,
Algo desperta, uma outra cor
Que nem peixe, anfíbio, réptil, ave ou mamífero
É capaz de enxergar
A não ser que seja um filho de Einstein.

Então sua grandeza deve ser reconhecida
Se não fosse por tanto sofrimento ela nunca,
Nunca teria sido valida.
E nesse orgasmo, pequeno momento
É tão fácil entender a relatividade do tempo.


Loren Borges

2 Comentários:

Blogger fael du lobo disse...

muito bom o poema...... muito bom mesmo....rs

25 de outubro de 2009 às 09:34  
Blogger .Lázaro disse...

Bem, apesar do belíssimo poema, estéticamente mui rico, eu não acredito em felicidade.

Mas calma lá, não quer dizer que eu seja uma pessoa amarga. Quem me conhece sabe que eu sou a pessoa mais boba e deslumbrada com a vida que existe.

O que eu acredito são estados de espírito. O que eu acredito é, em alegria, paz de espírito, tranquilidade, paixão, ...

O bom é quando você descobre que a felicidade não existe, é como um Nirvana, pois por dialogia dialéctica, descobre-se que a infelicidade também é uma miragem.

26 de outubro de 2009 às 11:15  

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