quinta-feira, 1 de abril de 2010

Lá vou eu denovo me arriscando a pensar no amor

Foi num livro de auto-ajuda recente e muito vendido que eu não faço questão de citar o nome, por pura inveja e um Q de sabedoria, que li o relato da autora que dizia sobre a capacidade que as pessoas em sua maioria têm de ignorar catástrofes ou situações de extrema miséria para discutirem questões como a traição ou o amor não correspondido.
Pensando sobre isso cheguei À duas conclusões: 1: To fudida. 2:Ainda bem que não me igualo à maioria e tenho capacidade de transcender o pensamento comum da sociedade à qual estou presa.
Então são duas conclusões extremamente contraditórias e acredito que posso tirar uma média disso para chegar à uma idéia mais real. Certo? É assim que a gente aprende em Matemática. Conclusão final: To fudida e tenho consciência disso porque apesar de tentar me enganar achando que vou transcender algo tão grande (e talvez eu vá... Esperança.) o tempo inteiro minhas emoções e sentimentos me levarão à algo que já sei que é uma frustração futura. Assim diz a Estatística. Eu digo “Não!” Mas cá entre nós eu digo “Sim!” e assim fala a Loucura.
Li uma vez que os chineses não têm uma palavra para o Amor, então eles não dizem “Eu te amo” e sim “Gosto muito de você” substituições do tipo.
Pensei: Aqui no Mundo Ocidental, o Amor ser o Oposto de Ódio é consenso. Então se lá, no mundo Oriental não existe a palavra Amor não pode haver o seu oposto. É Física.
Quando participava de reuniões de um grupo de budistas, eles tentavam explicar a importância de não se pensar em Ódio. Reprimi-lo (assim eu deduzi). Como se fizessem questão de não deixar ele existir.
Então não existe Ódio, não existe Amor. Mas eu sou da cultura Greco-latina e desde que os Fenícios arranjaram um modo de articular sinais para sons que formam palavras, nesse Mundo tão diferente do outro, criaram-se palavras tantas, de coisas que deveriam ser tão simples e no entanto... a gente nem sabe mais.
E eu amo, e assim eu me expresso. E eu odeio. E das duas maneiras eu me reprimo. E eu me confundo por que não sei o que é e o que não é.
Semântica.




Loren Borges.

2 Comentários:

Blogger Unknown disse...

doida!
sem mais. rs

1 de abril de 2010 às 08:45  
Anonymous Raquel disse...

ai loren!
nao tem meu blog ai
ahuahuahua

eu juro q quando eu achar o caminho pra incluir o seu blog no "meus favoritos" eu coloco o seu =]
bjos



http://www.uniblog.com.br/assunto_p/

14 de abril de 2010 às 23:18  

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